Para conhecimento de tod@s e ampla divulgação, segue a ata da assembléia estudantil realizada no dia 16 de maio de 2012.
ATA DA 2ª ASSEMBLEIA ESTUDANTIL/2012 DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Aos quinze dias do mês de maio do ano dois
mil e doze, quarta-feira, às dezessete horas, no saguão do bloco 3Q campus Santa Mônica situada na Av. João
Naves de Ávila, 2.121, nesta cidade, teve início a segunda Assembléia
Estudantil do ano em curso, sob a presidência do Diretório Central dos
Estudantes, estando presentes quinhentos e sessenta e um discentes. A Assembléia
transcorreu da seguinte forma: 1. A metodologia
da Assembléia foi aprovada pela plenária – a presidência propôs uma metodologia
de Assembléia que foi aprovada por contraste. 2. Informes dos DAs, CAs e estudantes – Artes Visuais: discente do
curso informou que os professores aderiram a greve, o Diretório Acadêmico e os
estudantes apóiam a greve. Proposta de paralisação estudantil em apoio aos
professores; Economia: discente do curso informou que houve uma proposta de
adiamento da greve para o dia 31, que será seguido pelo Instituto de Economia; Computação:
discente do curso informou que a greve não será para sairmos de férias, a greve
é um momento de luta, é importante participarmos de discussões sobre educação
no decorrer da greve. Incorporar como proposta estudantil aumento das bolsas,
assistência estudantil; História: discente do curso informou que deveríamos
incorporar a pauta da EBSERH, do uso dos espaços públicos (festas), dívidas
estudantis na biblioteca, assembléia geral nas unidades, ampliação do RU às
pautas de reivindicação estudantil; Engenharia Biomédica: discente do curso
informou que a maioria dos professores da unidade não se posicionaram ainda; Relações
Internacionais: discente do curso propôs paralisação e uma reunião acerca do
posicionamento estudantil relativo à greve; Geografia : discente do curso propôs que fosse articulada
paralisação do ensino e pesquisa, bolsistas e de mais trabalhos na área de
pesquisa. Parar também estagiários do bloco A; Ciências Sociais : discente
propôs construir uma pauta estudantil para protocolar junto a reitoria, governo
federal, e etc. Passar de curso em curso reivindicando a plataforma construída
na assembléia; Pós Graduação Ciências Sociais: discente informou que a Associação
da Pós Graduação ainda não tem debate sobre a greve. Discente propôs construir
uma greve estudantil para reforçar a luta, constrangendo os professores que não
aderem a greve. Incorporar demais pautas estudantis (já citadas) na greve
.Fazer assembleia na próxima semana; Pedagogia : discente informou que ainda
vão fazer assembleia, e que é importante discutir as reposições de aula.
Proposta de atividades junto aos professores com emissão de certificados a fim
de contemplar a formação acerca da greve; Diretório Central dos Estudantes:
membro do Diretório informa que a Universidade Federal de Uberlândia é a primeira
universidade em greve docente a fazer uma assembleia estudantil acerca da
greve, no país. Contrário ao corte de verbas para educação. Montar uma plataforma estudantil para
reivindicar as nossas pautas estudantis com a ajuda dos DAs e CAs. Pensar um
indicativo de greve, mostrar a plataforma de greve construída com cada curso e
aprovar a greve estudantil. Fazer algumas paralisações para medirmos como está
sendo a resposta dos estudantes sobre a greve. 3. Abertura de falas para esclarecimentos acerca da greve da categoria
docente e colocações de dúvidas – discente do curso de Artes Cênicas sobre
os casos de docentes que não queiram aderir à greve. Esclarecimento
contemplado. 4. Foi colocado em regime
de votação o apoio discente à greve docente – por contraste visual, o apoio
à greve docente foi deferido. 5 Foi
aberto tempo de fala ao Presidente da Associação dos Docentes da UFU (ADUFU) – professor
falou sobre a pauta de reivindicação da categoria docente e destacou a
importância do apoio discente ao movimento.
6. Abertura para propostas de ações por parte dos estudantes, relativo à greve
da categoria docente – Primeira proposta colocada: marcar outra assembléia
estudantil; Segunda proposta colocada: postergar as ações de greve até o
indicativo de greve da categoria dos técnicos-administrativos; Terceira
proposta colocada: levantamento das pautas de reivindicação dos discentes, como
a aprovação da implementação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares no
hospital universitário, a discussão da utilização dos espaços públicos da
Universidade, ampliação do Restaurante Universitário e a re-abertura do mesmo à
comunidade externa. Além disso, articular nossa pauta com as pautas dos
docentes e técnicos-administrativos; Quarta proposta colocada: paralisação
estudantil e pensar data para a próxima reunião dos estudantes; Quinta proposta
colocada: articulação da greve junto à pós-graduação; Sexta proposta colocada: paralisação
discente e pensar a possibilidade de greve estudantil, sendo que essa deveria
ser protocolada na Reitoria. Além disso, construir pauta de reivindicação
discente, construir uma comissão de mobilização para conversar nos cursos, e
construir uma plataforma estudantil. Montar comissão para acompanhar a greve
docente. Sétima proposta colocada: tirar indicativo de greve geral dos
estudantes e pensar a possibilidade de a greve ser deflagrada a partir de uma
próxima Assembleia na outra semana. 7.
Foi aberto regime de votação para a segunda proposta, que destacava das outras
propostas - por contraste visual, a proposta foi indeferida. 8. Marcos
do Centro Acadêmico de Ciências Sociais faz leitura de uma proposta de pauta de
reivindicação discente – membro do coletivo propõe que fosse dado uma
semana de prazo para que cada unidade tenha tempo de pensar um posicionamento
sobre o assunto. Foi lida a proposta de pauta de reivindicação estudantil,
construída pelo coletivo: democracia (paridade nos conselhos das unidades
acadêmicas, consulta a comunidade estudantil e universitária Democracia
(paridade nos conselhos das unidades acadêmicas, consulta a comunidade
estudantil e universitária sobre as questões importantes que ocorrem na
universidade, como ex.: alteração do estatuto, com a perseguição política a
qualquer segmento da universidade, revogação da identidade estudantil).
Segurança (pelo desarmamento da vigilância terceirizada na UFU, comissão para
intermediar as relações entre a vigilância da UFU e a comunidade estudantil,
contra a PM nos campi da UFU). EBSERH (pela não adesão da UFU a EBSERH). Retomada
da promoção e incentivo dos espaços e eventos culturais na UFU (esses eventos
não se resumem somente a atividades festivas, mas consistem também em outras
manifestações culturais como cinema, teatro, etc. A utilização dos espaços da
UFU não podem se resumir somente ao CC e deve haver uma democracia para
utilização desses espaços pelas entidades proponentes de tais eventos
culturais. A UFU deve incentivar tais eventos também, inclusive com a aquisição
de estrutura permanente para os mesmos). Estagiários não devem ser força de
trabalho barata (reivindicar a real função educativa dos estagiários, direito a
paralisação e greve). Revogação do CRA devido ao caráter punitivo que ele
possui referente a questão do trancamento de disciplina. Contra o pagamento de taxas.
Que o jubilamento não se dê compulsoriamente e que sejam analisadas as
especificidades de cada caso para as tomadas de decisões. Criação do programas
de acompanhamento para os discentes que estão com dificuldades de formação
acadêmica. Acessibilidade e estruturação físico-pedagogica para as pessoas com
necessidades especiais. Garantia da implementação das cotas raciais e sociais
na universidade. Estabelecimento e normatização do regime especial de
aprendizagem, visando o real processo d e aprendizagem. Desenvolvimento
sustentável (coleta seletiva do lixo, implantação de uma educação ambiental na
UFU). Aumento da estrutura de espaço físico na universidade (mais salas de
aula, mais salas de professores, mais laboratórios para os cursos e salas para
as entidades estudantis). Ampliação das políticas de assistência estudantil
(pela ampliação do RU do preço e acesso da comunidade externa ao restaurante.
Ampliação da moradia estudantil, democratização no regimento que gere a moradia
que o pleito das vagas não seja por quesitos meritocraticos como ranqueamento
por CRA, mas sim pelas condições sócio-econômicas dos candidatos, que pessoas
com filhos possam ter vagas na moradia estudantil. Ampliação do acervo das
bibliotecas e que estudantes possam solicitar novas aquisições pro acervo
também. Pela revogação da multa punitiva e financeira. Proposta de multa por
dia. Transporte intercampi. Creche
para os filhos das alunas). Paridade nos conselhos superiores. Pela revogação
da lei que proíbe a contratação de cargos de apoio por concurso público. Debate
e revisão sobre a Lei do Estágio. Pela reformulação do sistema de avaliação das
universidades públicas federais e do segmento estudantil destas, no caso SINAES
e ENADE, que não sejam baseadas em critérios meritocráticos e punitivos.
Ampliação das bolsas de assistência estudantil, seja em quantidade e também em
valor. 9. Foi aberto regime de votação
sobre indicativo de greve e para a marcação de uma próxima Assembléia –
proposta foi deferida pela plenária, por contraste visual. 10. Diretório Central dos Estudantes faz proposta - membro do
Diretório propõe Assembléia na semana no dia vinte e três de maio de dois mil e
doze às dezesseis horas no Centro de Convivência, campus Santa Mônica. Foi
feita uma proposta de pontos de pauta para a Assembléia: construção de pauta de
reivindicação discente e deflagração da greve estudantil. Indicativo de
paralisação na quarta-feira, dia vinte e três de maio de dois mil e doze, e de indicativo
de greve no dia vinte e cinco de maio de dois mil e doze, a ser deferido no dia
da Assembléia. 11. Proposta do Diretório
Acadêmico de Relações Internacionais – assembléia na terça-feira dia vinte
e dois de maio de dois mil e doze, e paralisação na quinta-feira vinte e quatro
de maio de dois mil e doze. 12. Foi
aberto regime de votação para as duas propostas – por contraste visual, a
proposta da mesa foi deferida, sendo que se tirou, portanto, quarta-feira Assembléia Estudantil e
sexta-feira, indicativo de greve estudantil.
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