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domingo, 5 de junho de 2011

Fotos da Atividade “Professores de História: trabalho organização e desafios”


A atividade “Professores de História: trabalho organização e desafios”, que fechou o Ciclo de Debates CAHIS, ocorreu no dia 03/06 e contou com a contribuição dos professores Ângelo Barcelos Silveira, professor de história da rede estadual de ensino, organizado no campo de oposição no Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE) e da Professora Lucimar D. Alvarenga Prata, pedagoga, professora de história nas séries iniciais do ensino fundamental na Escola de Educação Básica da UFU (ESEBA).
            A discussão contribuiu de forma ampla e fundamental para o conjunto de discussões acerca da educação e da profissão docente. Foi colocada a função social da escola no contexto neoliberal, evidenciando, pelas experiências dos professores e estagiários, o movimento progressivo de precarização do sistema educacional público, apontando para a necessidade de organização dos profissionais da educação frente às políticas educacionais postas.
Pensou-se sobre as atuais políticas governamentais para a educação, coincidentes com as diretrizes convencionadas por órgãos internacionais como o Banco Mundial, BID e da CEPAL, explicitando a expansão da lógica neoliberal e mercadológica para a educação em todos os níveis. Não poderiam faltar também observações sobre a falta de financiamento e o progressivo sucateamento das universidades públicas nos últimos anos e o recente contingenciamento de verbas, realizado pelo governo Dilme, que anuncia a subtração de R$ 1 bilhão nas verbas para o Ministério da Educação.
Nesse sentido, refletiu-se sobre as necessidades e dificuldades para a organização da ação coletiva dos professores em defesa da qualidade da educação da pública e da valorização do trabalho docente, percebendo a necessidade do resgate da reflexão crítica e da consciência coletiva desde a formação acadêmica dos futuros professores, debate que atualmente vem sendo omitido dentro da academia, que acaba por se inserir e reproduzir a lógica neoliberal e produtivista vigente.
            






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